Amor polímata
Nós tentamos ao máximo nos tornarmos seres detentores de saber razoável, ao menos para manter-se vivo em ocasiões da vida. Entretanto, existem pessoas que ultrapassam o limite e acabam tornando-se inconvenientes para os "comuns". Assim é o estereotipado "CDF".
Ao contrário do CDF, há o polímata, que é aquele cara que sabe de muita coisa e se ajusta na sociedade. Durante o dia-a-dia é bastante comum encontrar polímatas: Eu, por exemplo, considero muitas pessoas como polímatas, entretanto é apenas uma opinião... Os mais certinhos dirão que os verdadeiros polímatas são encontrados pelos corredores das universidades, ou até mesmo nas praças, pregando suas filosofias... Enfim, é uma grande confusão decidir quem é polímata mesmo.
Mas eu digo a vocês que é bastante fácil descobrir que é polímata, basta seguir essa receita: Amar! O amor é tão complexo que se equipara ao fato de uma pessoa saber demais. Digamos que seja a contradição perfeita. Basta uma simples troca de olhares, ou apenas um sinal de que o coração ainda acelera em momentos que não envolvem dor, desespero ou angústia.
O sábio quando ama, procura ao máximo evitar a explicação por trás do sentimento que, até mesmo para ele, é confuso e completamente sem sentido. Mas o sábio tem consciência de que é bom para si, mas nunca em excesso.
O amor polímata não significa que o amor é controlador e limitante... Pelo contrário, é libertador e carrega a luz do conhecimento consigo, assim como descreveu o filósofo... Ah! O platonismo... Quando o polímata abandona o prazer da visão para contemplar de fato, é como se a caverna não existisse mais!
O amor que sai da zona de conforto, que busca ao máximo a fonte de todo o desejo, para que o mesmo seja controlado ou liberado nas horas necessárias. O amor tão devastador e fascinante trazido por Goethe não se compara ao amor polímata!
A ciência não foge disso, afinal não há lei da física para contestar o amor polímata. O amor que se expande mais que o universo, e nunca foi necessário fórmula alguma para explicá-lo.
O amor que supera as fases sangrentas e iluminadas da história, afinal, o amor polímata não considera se as atitudes de um ditador frio são piores que as ações de um pacifista budista, pois cada um possui um desejo dentro de si, o amor polímata, o amor que engloba todas as coisas.
O sentimento destrutivo, a cobiça pelo alheio, o fanatismo pelo divino. O amor que supera tudo, o amor que pertence a todos, mas ao mesmo tempo pertence a apenas um.
Muitos o chamam de Deus, outros o chamam de Alá, outros o chamam de lucro, outros os chamam de Paz Mundial. Definir o nome do detentor do amor polímata é um desafio que não será resolvido tão cedo, porém a maior contradição é que a principal barreira é o próprio amor polímata.
Cada pessoa possui suas ideias e objetivos. Cada mente, neste momento, está pensando em como utilizar desse amor... Alguns o querem para matar, alguns o querem para saciar os desejos carnais. E eu o quero para moldar cada vez melhor as minhas palavras!
E você? Para quê você quer o amor polímata?
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